Dançar é... Sonhar, criar e viver. Loucura? Prazer! Ensaiar, dançar, comemorar. Meros momentos? Momentos intensos! Cair, frustrar-se, levantar e continuar. Fraqueza? Persistência! Um sonho nos leva a criar coisas cada vez mais belas e mágicas, que nos dão cada vez mais prazer em viver. A cada ensaio, o dançar se torna mais leve, gracioso e maravilhoso, nos levando às mais maravilhosas comemorações, por termos conseguido realizar algo com perfeição depois de termos batalhado cada dia mais por isso. E, finalmente... Magoar-nos por termos caído e falhado; porém, sempre levantando-nos novamente para que assim possamos ter o prazer de viver com perfeição e intensamente O MUNDO MÁGICO DA DANÇA.
(Nathália Lisiê, Bailarina de clássico, jazz e contemporâneo)
(Nathália Lisiê, Bailarina de clássico, jazz e contemporâneo)
.........SINTA A MÚSICA........
A Dança do Ventre é uma dança do Período Matriarcal, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que em sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. Sua está relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial.
Tecnicamente, seus movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos e batidas de quadril, entre outros. As ondulações abdominais consistem na imitação das contrações do parto: tribos do interior do Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres se reúnem em torno da parturiente com as mãos unidas, e cantando, realizam as ondulações abdominais a fim de estimular e apoiar a futura mãe a ter um parto saudável, sendo que a futura mãe fica de pé, e realiza também os movimentos das ondulações com a coluna. Estas mulheres são assim treinadas desde pequenas, através de danças muito semelhantes à Dança do Ventre.
No Brasil sua prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, rico e claro no repertório de movimentos.
O cinema egípcio começa a ser rodado em 1920, e usa o cenário dos night clubs, com cenas da música e da dança regional. Hollywood passa a exercer grande influência na fantasia ocidental sobre o Oriente, modificando os costumes das dançarinas árabes. Surgem bailarinas consagradas, e ainda hoje os movimentos são estudados pelas praticantes da Dança Oriental. O aspecto cultural da prostituição relacionada à dança passa a ser dicotomizado: criam-se bailarinas para serem estrelas, com estudos sobre dança, ritmos árabes e teatralidade.
A Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regras quanto ao seu aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:
Espada: Sua origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.
O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibrá-la em diversas partes do corpo;
Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;
Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.
O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;
Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.
Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entendê-la e apreciá-la.
Cabe ressaltar que além do fascínio que a dança exerce sobre nós, é também um excelente exercício para os órgãos internos inferiores, massageando-os enquanto são realizados os movimentos de ondulação com a coluna, especialmente os quadris. Aumenta a resistência física, a auto-estima e a concentração, podendo ser vista como dança ou exercício.
Tecnicamente, seus movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos e batidas de quadril, entre outros. As ondulações abdominais consistem na imitação das contrações do parto: tribos do interior do Marrocos realizam ainda hoje, rituais de nascimento, em que as mulheres se reúnem em torno da parturiente com as mãos unidas, e cantando, realizam as ondulações abdominais a fim de estimular e apoiar a futura mãe a ter um parto saudável, sendo que a futura mãe fica de pé, e realiza também os movimentos das ondulações com a coluna. Estas mulheres são assim treinadas desde pequenas, através de danças muito semelhantes à Dança do Ventre.
No Brasil sua prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, rico e claro no repertório de movimentos.
O cinema egípcio começa a ser rodado em 1920, e usa o cenário dos night clubs, com cenas da música e da dança regional. Hollywood passa a exercer grande influência na fantasia ocidental sobre o Oriente, modificando os costumes das dançarinas árabes. Surgem bailarinas consagradas, e ainda hoje os movimentos são estudados pelas praticantes da Dança Oriental. O aspecto cultural da prostituição relacionada à dança passa a ser dicotomizado: criam-se bailarinas para serem estrelas, com estudos sobre dança, ritmos árabes e teatralidade.
A Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regras quanto ao seu aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:
Espada: Sua origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.
O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibrá-la em diversas partes do corpo;
Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;
Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.
O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;
Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.
Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entendê-la e apreciá-la.
Cabe ressaltar que além do fascínio que a dança exerce sobre nós, é também um excelente exercício para os órgãos internos inferiores, massageando-os enquanto são realizados os movimentos de ondulação com a coluna, especialmente os quadris. Aumenta a resistência física, a auto-estima e a concentração, podendo ser vista como dança ou exercício.